A malária é uma doença que pode ser fatal. Ela é um parasita, o plasmodium, transmitida pela picada dos mosquitos fêmeas da espécie Anopheles. O parasita da malária então passa do mosquito infectado para a pessoa picada.

Tais mosquitos possuem hábitos noturnos e costumam picar entre 10 horas da noite e 2 da manhã. Por isso, proteger as pessoas enquanto elas dormem apresenta bons resultados em prevenir a malária.

Há uma excelente proteção disponível para isso: redes contra mosquitos (também conhecidas como redes anti-insetos ou mosquiteiros) para que as pessoas durmam a noite debaixo destas grandes redes e fiquem assim protegidas dos mosquitos. A AMF financia e distribui tais redes.

Vale também observar que essas redes são tratadas com inseticidas de longa duração. Sendo assim, as redes funcionam de dois modos: 

Primeiro, como barreira mecânica que impede o mosquito de chegar até a pessoa. Em segundo lugar, como um mecanismo para matar o mosquito por meio do inseticida que adere às patas do mosquito transmissor.

Ao dormirem protegidos por essas redes, as pessoas reduzem o risco de serem picadas pelo mosquito transmissor da malária. Com isso reduzem o risco de adoecer ou mesmo morrerem da doença. Também reduzem o risco de transmitirem o vírus da malária para outros mosquitos e assim, indiretamente, transmitirem o vírus para outras pessoas. É por isso que mesmo aquelas pessoas que vivem na região e que eventualmente não recebam ou não usem as redes estarão mais protegidas (esse “efeito protetivo” também é chamado informalmente de “efeito rebanho”).

• Se concentra em um programa com excelente evidência de eficácia e custo-efetividade.
• Implementa processos para garantir que as redes atinjam os destinatários pretendidos e acompanha se elas são usadas e se estão em boas condições de uso a longo prazo.
• Possui capacidade para receber mais recursos financeiros - acreditamos que a AMF poderá usar fundos adicionais para entregar redes adicionais.
• É transparente – a AMF compartilha informações relevantes sobre seu trabalho com a GiveWell, permitindo assim acompanhar e entender seu trabalho de perto.

A GiveWell, a partir de suas análises, acredita existirem evidências suficientes da eficácia desta intervenção. 

Conforme estudos controlados aleatórios (Randomized Controlled Trials) vilarejos em que são distribuídas estas redes apresentam reduzida incidência de pessoas que adoecem por malária. 

Para algo em torno de 100 a 1.000 redes distribuídas, uma pessoa, geralmente uma criança, não morre. Desse modo, a GiveWell estima que uma vida é salva para, aproximadamente, cada 9 mil reais (1.690 dólares) doados (dados de 2019)[Link GiveWell] .

Custa menos de 25 reais (aproximadamente 4 dólares) para produzir uma rede e todas as despesas de distribuição. 100% das doações vão para produção de redes, com a distribuição sendo feita por organizações parceiras.

Dado o custo relativamente baixo para produção de uma rede, trata-se de uma das intervenções sociais de maior impacto para salvar vidas - comprovado por estudos.

Por fim, há outros ganhos além das vidas salvas: a malária representa um grande peso econômico aos países em desenvolvimento (custos de saúde, perda de produtividade, etc). Alguns estudiosos inclusive sustentam que a malária está entre os principais motivos de subdesenvolvimento do continente áfricano.

https://www.againstmalaria.com/

Ao doar para essa organização, seus dados serão compartilhados com a GiveWell.
Isso permite que a GiveWell mensure seu impacto.

Leia o que já publicamos sobre a Against Malaria Foundation:

Conceitos do Altruísmo Eficaz: Pobreza Global